quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Burla Nos Seguros, Verifique AQUI Se o Seu Veículo Circula Sem Seguro

A GNR de Póvoa de Lanhoso alertou para uma burla com seguros automóveis, garantindo que há registos de “vários” casos de condutores que, apesar de sempre terem efetuado os pagamentos, circulam com as respetivas apólices anuladas. 

Segundo um comunicado da Secção de Programas Especiais da GNR de Póvoa de Lanhoso, normalmente aquela burla só é detetada quando os condutores são alvo de uma ação de fiscalização ou intervenientes em acidentes de viação. 

Se não fossem intervenientes em acidente de viação ou fiscalizados pelas forças de segurança, nunca iriam dar por ela, julgando sempre que o seguro se encontraria em vigor”, acrescenta o comunicado. 

Apesar de terem a carta verde atualizada e os comprovativos dos seguros regularizados, os condutores, quando consultado o site do Instituto de Seguros de Portugal e da Segurnet, são surpreendidos com a informação de que o seguro dos seus veículos não está em vigor, aparecendo a indicação “anulado a pedido do segurado”. 
A fraude poderá estar a ser concretizada pelos mediadores, a quem os donos das viaturas pagam o seguro.  
A GNR sublinha que a situação será muito mais grave se, em caso de acidente resultarem danos corporais nos intervenientes, “pois as companhias não assumem a responsabilidade dos sinistros nestas situações, uma vez que o seguro terá sido anulado a pedido do segurado”. 

Por isso, aconselha os proprietários das viaturas a conferirem a validade do seu seguro na página do Instituto de Seguros de Portugal.

Basta introduzir a matrícula. Se o resultado da pesquisa indicar o nome da companhia e o número de apólice, significa que o veículo está segurado. Caso a pesquisa não indicar nada, significa que muito provavelmente o veículo não terá seguro, pelo que se deve confrontar o mediador ou reclamar na companhia de seguros”, remata o comunicado.

Verifica a tua Apólice de Seguro Introduzindo a tua Matricula AQUI

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Condutor Faz Teste do Balão Incrível



Este condutor faz um teste de balão de uma forma muito original.

Os polícias não conseguiram manter a postura, e desataram ás gargalhadas.

Um vídeo muito engraçado, para ver Clique Aqui

sábado, 26 de outubro de 2013

Coronel Revoltado Envia Carta Aos Membros Dos Grupos Parlamentares


Excelentíssimos e ilustríssimos membros dos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da Republica Portuguesa. 

Eu, abaixo-assinado, Américo José Guimarães Fernandes Henriques, Coronel de Infantaria “Comando” na situação de Reforma, venho através desta carta mostrar a todas Vossas Excelências o quanto a vossa prestação ao serviço do Povo Português, de quem sois os mais legítimos representantes, me tem impressionado, comovido e motivado. 

Operacional do 25 de Abril de 1974, conspirador no planeamento do Movimento das Forças Armadas (foi em minha casa que o então Major Otelo Saraiva de Carvalho fez a ultima reunião antes da Revolução) participante nas acções comandadas pelo então Major Jaime Neves, dei ao 25 de Abril o melhor de mim próprio, a minha alma de Português, Patriota e Militar, sem olhar ao risco da minha vida, da minha família e da minha carreira. 

Sabia a razão da minha revolta, abraçava com imensa fé a minha escolha e aceitava plenamente as consequências dos meus actos. 

Conscientemente, arriscava tudo para poder devolver ao Povo Português o direito de decidir do seu destino, a par do direito de se pronunciar livremente sobre a continuação da nossa secular presença em Africa e da sua participação numa obra politica magnifica, que levasse, de uma forma pacifica e nobremente aceite, os mais ricos a serem um bocadinho menos ricos, para que os mais pobres fossem um “bocadão” menos pobres. 

Passaram quarenta anos sobre aquelas duas horas da tarde do dia 24 de Abril de 1974, em que eu, então um jovem Tenente chegado de Moçambique, iniciei a minha participação no Movimento, enquadrado num pequeno grupo de Oficiais instrutores da Academia Militar, todos eles tão devotadamente empenhados naquela Missão Histórica quanto eu estava, todos eles tão romanticamente crentes como eu era, todos eles tão Portugueses e tão Patriotas quanto eu sou. 

E passaram quarenta anos em que praticamente tudo aquilo que me levou a sonhar e a participar, a arriscar e a sofrer (fui preso no 11 de Março de 1975 como um perigoso fascista, tive a casa assaltada e a família roubada na reforma agrária, vi os meus tios e primos retornados de Africa… participei no 25 de Novembro) praticamente tudo, TUDO, miseravelmente traído, corrompido, destroçado, pela incompetência, pela leviandade, pela ausência de valores e pela maldade do bando de hipócritas e de salafrários a quem, inocentemente (mas nem todos…) abrimos as Portas de Portugal. 

E passaram quarenta anos em que a Democracia Portuguesa evoluiu para a “partidocracia”, para aquela feira de vaidades manhosa e corrupta a que o Senhor D. Pedro V chamava (e bem!!!) “canalhocracia”, e onde o Poder Politico, sem perguntar NADA a NINGUÉM, nos foi metendo na “alhada” mais vertiginosa da nossa História, dessa mesma História que foi negada ao conhecimento de duas gerações de Portugueses por decisão desse mesmo Poder Politico, dessa mesma História que hoje vê Portugal tratado abaixo de cão, insultado na praça pública, devedor de chapéu na mão e ultrajado, miseravelmente ultrajado dentro da própria casa, por um bando de lacaios de uma potência estrangeira. 

Excelentíssimos Senhores. 

Ciente de que o meu grito de revolta vos vai passar alegremente ao lado, e de que a vossa preocupação constante na condução perfeita e justa dos destinos da Pátria Portuguesa não vos deixará um minuto sequer para meditar sobre a revolta deste Militar reformado que vos importuna o trabalho, apenas vos peço que anoteis na vossa agenda de assuntos marginais que um dos homens que arriscou a vida, a família e a carreira, para vos ter sentados nas cadeiras do Poder e nas bancadas do Parlamento, está muito zangado com todas Vossas Excelências, e só reza a Deus pelo dia em que (de forma pacifica é claro!!!!) veja Vossa Excelências pelas costas, e a prestar contas à Nação Portuguesa.


Atentamente e com a devida consideração a) Américo José Guimarães Fernandes Henriques
Coronel de Infantaria (Cmd) Reformado

 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Polícias Com Níveis de Metais No Sangue Elevado


A direcção-nacional da PSP mandou fechar as duas carreiras de tiro móveis da polícia para "manutenção", numa altura em que vários instrutores foram afastados dos locais de trabalho por apresentarem valores elevados no sangue de metais pesados resultantes de exposição excessiva a gases de pólvora. 

A ordem de encerramento foi dada a conhecer por email aos comandos de Aveiro e do Porto no final da semana passada. Entretanto, foram detectados valores elevados de substâncias como chumbo, mercúrio, crómio, bário e antimónio em seis agentes da polícia que trabalham na área do tiro. 

E pelo menos dois, segundo apurou o i, estarão mesmo de baixa médica e receberam ordem de afastamento da fonte de contaminação. 

O primeiro caso foi detectado no início do ano: um subcomissário, formador de tiro no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), desmaiou no trabalho e foi transportado para o Hospital de São José, em Lisboa, com a tensão arterial descompensada. 

A 26 de Fevereiro, segundo uma informação de serviço a que o i teve acesso, o polícia recebeu a notícia de que tinha no organismo "valores muito acima da média" de metais pesados, "provenientes de gases de pólvora". 

Foi afastado do local de trabalho por ordem da direcção nacional da PSP no início de Março. Em Junho deste ano, um outro agente da polícia foi afastado pelas mesmas razões.  

O caso do colega e ficou "preocupado" porque tinha assegurado a manutenção e a limpeza de uma carreira de tiro durante 10 anos. 

Por isso, lê-se numa outra nota de serviço a que o i teve acesso, o polícia tomou a iniciativa fazer exames. "Foi detectado que tinha uma percentagem muito elevada de chumbo no cabelo, no sangue e na urina, além de mercúrio, crómio, bário e antimónio, provenientes dos gases da pólvora", lê-se no documento. 

A 14 de Junho, os médicos recomendaram o "afastamento imediato da fonte de contaminação" ou seja, da carreira de tiro onde desempenhava funções. 

Agora, outros polícias, estão a pedir exames específicos para a detecção de metais pesados no organismo. E têm chegado queixas de agentes "alarmados" às associações sindicais, nomeadamente ao Sindicato Unificado da Polícia (SUP), que critica o facto de a direcção-nacional da PSP não encaminhar todos os instrutores para exames médicos preventivos e não pagar as análises ao sangue que não são comparticipadas e custam 149 euros. 

Peixoto Rodrigues, presidente da associação, queixa-se ainda da ausência da aplicação da lei de higiene e segurança no trabalho na PSP e exemplifica com o facto de serem os próprios polícias a fazer a limpeza dos sistemas de exaustão e filtragem das carreiras de tiro. 

"Quando esse trabalho deveria ser assegurado por uma empresa especializada, e recorrendo a materiais específicos", defende. 

Há cerca de 10 anos, foi detectado um problema semelhante nas duas carreiras de tiro da Polícia Judiciária. Mas, conta fonte policial, o problema foi rapidamente solucionado: "Os sistemas de extracção foram remodelados e a PJ passou a comprar munições não tóxicas". 

Um especialista em toxicologia do Instituto de Medicina Legal explica que é "normal" que instrutores de tiro possam ter metais pesados no cabelo. 

"Mas a presença desses materiais no sangue e na urina indica que houve uma exposição demasiado prolongada", acrescenta. 

Os sintomas da intoxicação, que é gradual, podem ser diversos desde desmaios a alterações na tensão arterial, passando por distúrbios gástricos, mas só em casos muito graves pode haver morte. 

O afastamento da fonte de contaminação é a primeira fase do tratamento, sendo que alguns metais "demoram muito tempo" a ser eliminados do organismo. 

Contactada a direcção-nacional da PSP, não deu qualquer resposta.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Governo Têm Mais de Metade da Frota do Estado


Embora tenha estado a reduzir nos últimos anos, a frota de carros do Estado é de 26.789 veículos, não contando com as empresas e autarquias, noticia o jornal i. 

O Ministério das Finanças afirmou que, em Junho deste ano, a frota do Estado tem 26.789 carros, menos 903 do que em 2011 e menos 1.561 que em 2010. 

Neste número não estão contabilizados os carros destinados às câmaras municipais e ao sector empresarial. 

Estes números já haviam sido pedidos mas apenas foi calculado o total relativo às câmaras municipais porque, de acordo as Finanças, “nos temos da lei, as viaturas do sector empresarial do Estado não fazem parte do parque de veículos”. 

Dos 26.789 carros, 1.840 são originários de apreensões ou abandono e apenas cerca de 6 mil têm seguro (os veículos do Estado e de estados estrangeiros estão isentos da obrigação de segurar). 

O Ministério das Finanças não revelou dados em relação ao valor da frota mas afirmou que a “maioria tem mais de dez anos”. 

As despesas relativas a infracções, de acordo com o mesmo órgão, assim como as reparações de sinistros são da responsabilidade das entidades e organismos vinculados ao parque de veículos do Estado e à pessoa detentora do veículo. 

A manutenção dos carros, essa, é da responsabilidade do Estado e, no ano passado, foi de 4,5 milhões de euros ao passo que o combustível, também comportado pelo Estado, custou cerca de 25 milhões de euros.

Parcerias Público Privadas Custaram ao Estado até Junho 97% dos Encargos Anuais


Poupança negociada nas PPP ainda é virtual. Concessionárias podem ter de devolver fundos para garantir a meta.

Os encargos líquidos com as parcerias público-privadas (PPP) rodoviárias alcançaram até Junho 435 milhões de euros. 

Este valor representa 97% do montante total que o Estado previa gastar este ano e que reflecte já os efeitos das poupanças negociadas com as concessionárias, mas que ainda não foram concretizadas. 

Os encargos líquidos resultam da diferença entre os encargos brutos, pagamentos às concessionarias, e as receitas com as portagens. 

O resultado desta conta dá-nos o custo efectivo do Estado com as PPP. Os dados são revelados no relatório do segundo trimestre da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos (UTAP). 

Segundo a UTAP, "em termos de execução orçamental, os encargos com as PPP no sector rodoviário atingiram 97% do valor previsto (para 2013). No entanto (....), os valores pagos não reflectem ainda as poupanças decorrentes dos processos em renegociação e já preliminarmente acordadas com sete parceiros privados. Os acertos terão efeito nos fluxos financeiros no segundo semestre do ano". 

E os acertos podem passar pela redução drástica de pagamentos ou até pela devolução de verbas já recebidas pelas concessionárias. 

"Assim sendo, o elevado nível de execução verificado até ao segundo trimestre, será compensado com pagamentos mais reduzidos durante o segundo semestre de 2013, ou mesmo com eventuais devoluções de pagamentos em excesso ao parceiro público (Estradas de Portugal), face às alterações contratuais que vierem a correr, permitindo assim atingir as metas orçamentais". 

O governo quer reduzir este ano os encargos brutos com as PPP rodoviárias em 300 milhões de euros (as contas da UTAP só contabilizam economias de 250 milhões). 

As estradas representam 51% dos custos totais do Estado com as PPP previstos para 2013 e que totalizam 884 milhões de euros, incluindo saúde, segurança e ferrovia. 

Até agora, foram fechadas negociações com cinco concessionárias para sete concessões (a maioria ex-Scut) que resultaram numa poupança bruta da ordem dos 273 milhões de euros, mas que ainda é virtual. 

Falta fechar o negócio com a banca, sobretudo internacional e o Banco Europeu de Investimentos (BEI), que financia as concessões. 

Se a negociação não for concluída este ano, e os contratos alterados, as concessionárias continuam a receber pelos contratos anteriores. 

A despesa prevista nas PPP será ultrapassada, com impacto no défice de 2013. A unidade técnica do governo defende que ainda é possível "perspectivar a concretização dos objectivos estabelecidos para 2013". 

PORQUE SUBIRAM OS ENCARGOS 

Os dados até Junho revelam também um aumento significativo de 59% nos encargos líquidos com as PPP rodoviárias no segundo trimestre. 

Segundo a UTAP há vários factores a explicar o desvio. O principal decorre do facto dos pagamentos este ano terem sido realizados em Junho, quando o ano passado ocorreram em Julho, mês fora da comparação. 

Há também um forte incremento de 89% da tarifa por disponibilidade paga à concessão Norte, que reflecte o ritmo de serviço da dívida. "É necessário sublinhar que os valores dos encargos brutos acima apresentados resultam de disposições contratuais e foram devidamente contabilizados no orçamento de 2013 com as PPP rodoviárias, pelo que não constituem desvios face às previsões realizadas para o ano". 

Já o nível de receitas alcançado está em linha com as previsões e cresceu 6% face ao mesmo período do ano passado para 134,5 milhões de euros.

Forças de Segurança Marcam Manifestação Nacional


A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança marcou hoje uma manifestação nacional para 21 de novembro em protesto contra o Orçamento do Estado para 2014. 

A realização de uma manifestação nacional de todas os profissionais das forças e serviços de segurança foi decidida durante a reunião de hoje da CCP, que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima. 

Numa nota, a estrutura que representa a maioria dos profissionais das forças e serviços de segurança considera que "o Governo desvalorizou a função policial e as consequências para a segurança do País", não podendo "decidir a segurança das pessoas com base num pressuposto economicista". 

Para a CCP, o projeto do Orçamento do Estado (OE) para 2014 vai "gerar instabilidade no funcionamento das polícias criando deficiências na resposta às solicitações" e a "degradação da qualidade da segurança pública significará um retrocesso na eficiência das polícias", que originará "prejuízos para as pessoas e maiores custos no futuro para o país". 

A estrutura acusa também o Governo de "irresponsável" ao "decidir medidas sem ter consciência das consequências para o país". 

A CCP, que acredita que o poder político vai rever o OE em matéria de segurança, vai igualmente pedir reuniões aos grupos parlamentares para esclarecer as consequências que o OE vai trazer ao nível socioprofissional e ao funcionamento das instituições. 

Na reunião de hoje foi ainda decidido que cada sindicato ou associação profissional pode realizar outros tipos de protestos individualmente. A manifestação vai realizar-se em Lisboa.



Testemunha Chave Identificou Pai de Maddie


Gonçalo Amaral revela que depoimento-chave foi desvalorizado na altura do desaparecimento. 

O depoimento de um dos elementos da família Smith que identificou Gerry McCann como o homem que viu na noite do desaparecimento de Maddie a transportar uma criança ao colo a caminho da Praia da Luz foi desvalorizado depois de eu sair do caso. 

É mentira que o retrato-robô que a polícia britânica divulgou agora seja baseado no testemunho da família Smith." 

As declarações são de Gonçalo Amaral, ex-coordenador da PJ que investigou o desaparecimento de Madeleine McCann, ao Correio da Manhã. 

E surgem na sequência da divulgação de retratos-robô por parte da Scotland Yard apontando um dos desenhos como sendo o do principal suspeito pelo presumível rapto da criança inglesa, a 3 de maio de 2007 que afirmam ter sido feito com base no testemunho de uma família irlandesa que passava férias na Praia da Luz quando Maddie desapareceu. 

"A família Smith contou-nos o que viu naquela noite. Um homem, estrangeiro, porte atlético, cara queimada pelo sol, como a dos turistas, e que escondia a face para não ser visto, com uma criança loira ao colo", contou Gonçalo Amaral.

"Pouco tempo depois, quando a família McCann ‘fugiu’ para o Reino Unido, e foram recebidos no aeroporto pela televisão, um elemento da família Smith ligou nos, muito aflito. Gerry, pai de Maddie, que estava a sair do avião, era o homem que o senhor Smith tinha visto a transportar uma criança naquela noite", explicou o ex-coordenador. 

Para Gonçalo Amaral, "houve uma identificação positiva, que foi posta de lado". 

"Os McCann contrataram detetives que fizeram um retrato, um homem parecido com Gerry, para desvalorizar o depoimento", concluiu.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Candidata-te a 360 Vagas da Força Aérea



A Força Aérea Portuguesa tem a decorrer até 1 de Novembro o concurso de ingresso à Força Aérea para a categoria de Praças. 

São 360 vagas nas mais diversas áreas e uma delas ainda pode ser tua. 

O Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA) tem por missão ministrar a formação militar, técnica e científica do pessoal da Força Aérea. 

Conforme pode ler-se no sítio oficial do Centro de Recrutamento da Força Aérea, este é um curso que visa fornecer aos militares que integram as fileiras em Regime de Contrato, os conhecimentos necessários ao desempenho de funções das respectivas especialidades da categoria de Praças. 

Existe ainda a possibilidade da obtenção de eventuais certificações profissionais para uma futura inserção no mercado de trabalho, após a passagem à disponibilidade, caso não venha a integrar o Quadro Permanente.

FORMAÇÃO 

O concurso está aberto até ao dia 1 de novembro de 2013 e realizar-se-á na Ota, a cerca de 50Km de Lisboa. 

A formação estrutura-se em duas fases, a de Instrução Básica (Recruta) e a de Instrução Complementar (Curso).

Prevê-se ainda a vertende de Especialização no sector de Operações (Circulação Aérea e Radaristas de Tráfego, Comunicações, Meteorologia, Radarista de Deteção), Manutenção (Circulação Aérea e Radaristas de Tráfego, Comunicações, Eletricidade e Instrumentos de avião, Eletrónica, Material Aéreo, Material Terrestre) e Apoio (Abastecimento, Assistência e Socorro, Construção e Manutenção de Infra-Estruturas, Hotelaria e Subsistências, Informática, Músicos, Polícia Aérea, Saúde e Secretariado e Apoio dos Serviços.) 

 CANDIDATURAS 

Faça a sua candidatura Aqui


domingo, 20 de outubro de 2013

190 Generais Custam 11 Milhões de Euros


Portugal tem em efetividade de funções cerca de 190 generais, dos quais quase mais de 60% exercem cargos em organismos fora das Forças Armadas

Por ano, a despesa com as remunerações desses militares ascenderá a 11 milhões de euros. 

Caso o Governo dê aprovação à proposta do Conselho de Chefes de Estado-Maior para a promoção de 30 generais em 2013, é provável, segundo fontes do setor, que alguns dos militares com esse posto possam vir a ser colocados na situação de supranumerário. 

Do total de generais efetivos em funções, 73 estão, segundo o decreto-lei 211/2012, nos quadros permanentes da Marinha, do Exército e da Força Aérea. 

A esse número, acresce um general que exerce o cargo de Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), e cerca de 116 outros generais têm funções em organismos fora dos ramos. 

A Presidência da República, o gabinete do primeiro-ministro, o gabinete do ministro da Defesa, a GNR, empresas públicas, missões internacionais são alguns exemplos de serviços onde os generais exercem funções fora dos quadros da Marinha, do Exército e da Força Aérea. 

A maioria dos generais que exercem funções fora dos ramos das Forças Armadas têm, segundo apurou o CM junto de fontes do setor da Defesa, as remunerações pagas pelos ramos. 

O salário base de um general varia entre 3400 euros e 5166 euros, acrescido de 20% do Suplemento da Condição Militar e de despesas de representação. 

Por isso, o presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), Lima Coelho, defende que, "a partir do momento em que um general começa a exercer funções noutro serviço [fora das Forças Armadas], devia ser esse organismo a pagar as remunerações e não os ramos". 

Contatados pelo CM, Marinha, Exército e Força Aérea foram unânimes na resposta: "A proposta de plano de promoções para 2013 foi elaborada em cumprimento do legalmente estabelecido e tendo em consideração a Lei do Orçamento do Estado aprovada." 

Como a proposta está em apreciação no Ministério da Defesa, não fazem comentários. O Ministério da Defesa não respondeu às questões do CM. Ministério da Defesa quer redução das despesas.

No âmbito da reforma do Estado, o ministério da Defesa quer reduzir as despesas com as Forças Armadas em 220 milhões de euros. 

O Instituto de Defesa Nacional (IDN) já elaborou um estudo que define as áreas e setores onde os cortes poderão ser efetuados. 

Na última quinta-feira, os chefes de Estado- Maior estiveram reunidos para analisar a proposta do IDN. O ministro da Defesa, Aguiar-Branco, já disse publicamente que era necessário fazer um " redimensionamento para que as Forças Armadas possam continuar a exercer as suas funções de forma mais equilibrada no que toca aos custos com pessoal". 

Aguiar-Branco deixou claro que esse redimensionamento da estrutura das Forças Armadas teria de ser feito do ponto de vista orgânico para que o gasto com pessoal seja mais reduzido.

De uma forma geral, o numero de efetivos das Forças Armadas tem vindo a ser reduzido. Já em agosto de 2012, o Governo decidiu que até dezembro de 2013, as Forças Armadas teriam menos 11 generais-oficiais. 

Os cortes aplicam-se também aos militares contratados. O teto máximo será de 17 500 efetivos, menos 210 do que no ano passado. 

Sargentos responsabilizam poder político. O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS), António Lima Coelho, responsabiliza os políticos pelo elevado número de generais em efetividade de funções. 

Para Lima Coelho, "o poder político nomeou os generais para determinadas funções porque lhes dava jeito ou por competência". 

O líder da ANS faz questão de frisar que "a ideia final de que as Forças Armadas estão de tal forma desestruturadas, que têm 190 generais não é verdadeira.

Por isso, Lima Coelho sublinha que "é preciso olhar para as Forças Armadas de forma integrada", até porque "é necessário equidade nas promoções.

Discurso direto, Loureiro dos santos ex--Chefe Estado-Maior do Exército "Não há qualquer excesso"

CM : Os ramos propuseram ao Governo 5700 promoções, das quais 30 generais. Justifica-se?

Loureiro dos Santos: É uma proposta contida. Foi estudada com cuidado, tendo em atenção a situação em que vivemos.

CM: Do seu ponto de vista, as promoções são adequadas? 

Loureiro dos Santos: Na minha opinião, não há qualquer excesso. 

CM: Existem quase 190 generais em funções, a maioria fora dos ramos. É razoável?

Loureiro dos Santos: Esses generais não estão na estrutura das Forças Armadas. E quando voltam aos ramos, se não houver vaga, ficam como supranumerários.


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Suspeito de Dezenas de Assaltos em Lagos Foi Solto


Só peças de ouro furtadas e vendidas em ourivesarias ascendem a três mil euros. 

Na altura da detenção estava na posse de vinte doses de heroína. Fica sujeito a apresentações bissemanais na PSP de Lagos por decisão judicial. 

O Tribunal de turno de Monchique ordenou, no sábado, apresentações bissemanais às autoridades policiais a um jovem de 27 anos, de nacionalidade portuguesa e residente em Lagos, após ter sido detido, nesta cidade, na sexta-feira, por agentes da Brigada de Investigação Criminal da Polícia de Segurança Pública (PSP) devido à posse de vinte doses de heroína. 

Na sequência de várias diligências levadas a efeito, foi possível relacionar o indivíduo com a prática de diversos furtos e roubos ocorridos em Lagos. 

Na altura, os agentes policiais conseguiram recuperar seis telemóveis, três computadores e outras tantas máquinas fotográficas, sete pulseiras de ouro, três anéis, fios e brincos, os quais tinham sido vendidos pelo suspeito em vários estabelecimentos comerciais. 

Segundo apurou o DN, o valor dos produtos em ouro ascende a três mil euros. Só um anel recuperado e entregue ao seu proprietário encontra-se avaliado em 1.250 euros. 

O suspeito está indiciado de, pelo menos, uma dezena de furtos. A maior parte dos produtos foi entregue aos legítimos proprietários.

Maddie Again


De tempos a tempos, o caso da menina inglesa desaparecida no Algarve há seis anos salta para as primeiras páginas dos jornais com grande estrondo, alertando quem acompanhou este drama, e foram muitos milhões que conheceram o nome de Maddie como se fosse alguém da família, para a expectativa de notícias fantásticas. 

Desta vez, o pretexto foi um programa de televisão da BBC, anunciando retratos-robô de suspeitos, colando notícias de prisão de pedófilos numa sugestão à possibilidade de um deles ser o raptor da criança que os pais abandonaram num quarto a dormir com mais dois bebés enquanto jantavam com amigos. 

O resultado desta coprodução entre polícia britânica e a televisão pública foram mais de dois mil telefonemas com informações sobre o eventual criminoso reconhecido através dos tais retratos-robô. 

Um êxito!, informou um dos detetives encarregados do caso em Inglaterra, e nós ficámos a saber aquilo que nenhuma polícia sabe. 

Ainda existem mais de duas mil pessoas que conhecem o raptor através de um desenho feito através de um programa de computador. 

Se como espetáculo de televisão isto funciona, merece as maiores reservas quando se trata de descobrir crimes. 

E tudo isto cheira a falso. Não consigo perceber que técnicas extraordinárias conhece esta unidade de investigação para liquidar qualquer outra hipótese de trabalho a não ser o rapto. 

Também não se percebe como o governo inglês investe tanto num só caso, quando a Inglaterra tem mais crianças desaparecidas do que a soma de Portugal, Espanha e França. 

É muito estranho que estes espetáculos venham a público quando os pais da menina esperam sentenças que lhes podem fazer arrecadar milhões de euros. 

E o mais estranho é continuarmos a acreditar que por aquela janela minúscula passava um raptor com uma criança. Acredito que somos muitos a desejar que este caso se resolva. 

Com menos circo e mais honestidade profissional. A verdade é que não surgiu nada de relevante deste megaespetáculo que retire do arquivamento, no Tribunal de Portimão, o processo principal de Maddie. 

Um belo foguetório sem consequências e uma manipulação vergonhosa do caso. Que Deus tenha piedade desta gente!

Autor: Francisco Moita Flores


Por Que Morrem os Bombeiros Portugueses?


A "falta" de prevenção, alterações climatéricas "muito severas", punições jurídicas "leves" e o aumento "exponencial" de ignições podem explicar o número de mortes de bombeiros no combate a incêndios florestais, defende um comandante da Liga Portuguesa de Bombeiros

Em declarações à agência Lusa, no Porto, à margem de um debate na Universidade Lusófona, subordinado ao tema "Por que morrem os bombeiros portugueses?", José Morais defendeu que Portugal tem, "de uma forma global", os meios "necessários" para combate ao fogo florestal, mas que "nunca serão suficientes" se outras medidas não forem tomadas. 

Bombeiros combatem incêndio em prédio de dez andares no Funchal Bombeiros vão participar no grupo de trabalho criado pela AR Bombeiros pediram a ministro que considere profissão de risco.

O operacional apontou que o "fundamental é apostar na prevenção" e que o "poder político" tem de agir com esse objetivo. 

"O que há a fazer é o planeamento antecedente, a prevenção, por parte de todos os agentes de proteção civil, para minimizar a força dos incêndios. Falta sempre trabalho nessa matéria. É uma área em que o poder político terá necessariamente de investir. Investir na estruturação de todo o cadastro florestal nacional, para minimizar as consequências dos incêndios", apontou José Morais.

Segundo este comandante, ao falar de prevenção fala-se de "ordenamento do território, de trilhar caminhos de evacuação, caminhos de combate, de limpeza de matas e florestas, fatores associados à falta de planeamento florestal". 

Além da "falta de trabalho" de prevenção, o responsável apontou as "alterações climatéricas que tem tornado os incêndios cada vez maiores, ao criarem condições cada vez mais severas, e as punições [leves] para incendiários e para quem não limpa as matas", como fatores que "aumentam o risco a que os homens estão expostos". 

O comandante José Morais lembrou que "cada vez há mais ignições, mais fogos, pelo que a probabilidade de haver mais acidentes e consequentemente mais mortos é também maior". 

Outra questão apontada é a fiscalização e deteção de incêndios que, disse, "enquanto não forem estruturalmente objetivas, será muito difícil contrariar esta grande tragédia nacional, que são os incêndios florestais". 

Para este responsável, é ainda "preciso fazer leis mais rígidas, com uma moldura penal mais pesada para, de alguma forma, funcionar como dissuasora". 

No verão de 2013, morreram oito bombeiros em teatro operacional, o que faz deste ano, um ano "especialmente duro e marcante" para os operacionais portugueses.

"Não é fácil justificar a morte de bombeiros. Questões como a falta de prevenção, o clima adverso, faltas pontuais de meios não justificam, apenas podem ajudar a explicar", ressalvou. 

José Morais afastou como explicação a falta de preparação dos bombeiros portugueses. "A formação na área do combate do incêndio florestal é credenciada e obrigatória, ninguém passa sem a ter. Paralelamente, existe um período provatório de meio ano. Não estamos a falar de falta de formação", salientou.

Fonte:NM

6 Mil Pessoas Reconstroem Batalha das Nações


Com uma ampla reconstrução da Batalha das Nações, em Leipzig, cerca de 6 mil pessoas comemoraram o 200º aniversário dessa batalha, que culminou com a retirada de Napoleão para França e foi um dos momentos cruciais da história europeia. 

Há dois séculos, cerca de 550 mil homens enfrentaram-se nesse campo de batalha. De um lado, os franceses e seus aliados, italianos, poloneses e saxões, do outro, o Império Russo, a Áustria, a Prússia e a Suécia. 

Cerca de 120 mil homens perderam a vida nessa batalha. A Batalha das Nações foi a maior batalha de toda a história mundial. 

Os participantes da reconstrução vieram de 24 países e o espetáculo foi acompanhado por cerca de 30 mil espetadores. 

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Redução da Caça à Multa


Na proposta de Orçamento do Estado para 2014, o Governo estima arrecadar 74,5 milhões de euros em multas de trânsito

Ainda assim, esta receita é inferior à estimada no Orçamento de 2013. 

No próximo ano, segundo a proposta do Orçamento do Estado apresentada na passada terça-feira, o Governo prevê arrecadar 2,3 mil milhões de euros só em taxas e multas, sendo que desta receita, 74,5 milhões de euros correspondem a multas de trânsito. 

Ainda assim, trata-se de um valor inferior em cerca de 11 milhões de euros ao que o Executivo estimou receber no Orçamento anterior.

Contas feitas, no total, entre multas e coimas, não apenas de trânsito mas também em contra-ordenações directas e através dos serviços autónomos, o Estado espera arrecadar para os seus cofres 326 milhões de euros, menos 15% do valor previsto para 2013. 

As portagens não renderão ao Estado mais de 273 milhões de euros.

Fonte: Jornal de Negócios

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Cortes na Administração Interna Afetam Eficácia e Qualidade

 
O orçamento para a Administração Interna é de 1 949 milhões de euros, verificando-se um diminuição de 6,8 por cento face a 2013, segundo a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 entregue hoje no parlamento.
 
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia considerou hoje que o corte "significativo" de 6,8 por cento no orçamento para a Administração Interna em 2014 conduzirá à degradação da segurança pública, com efeitos "muito negativos no país".
 
Paulo Rodrigues, que falava à agência Lusa sobre a proposta de Orçamento do Estado hoje apresentada pelo Governo, disse que os "cortes" previstos em várias áreas irão afetar a "eficácia e a qualidade" da segurança pública, apesar de o executivo insistir em dizer o contrário, num ano em que se prevê que haja um aumento da criminalidade e da conflitualidade social.
 
Os previsíveis cortes salariais e a repercussão negativa desta medida na "motivação" e empenho dos polícias, assim como a falta de verbas suficientes para despesas do dia-a-dia da polícia, incluindo equipamento, foram preocupações manifestadas pelo presidente da ASPP, a par do facto de com este orçamento "haver menos entradas" na PSP e "menos saídas para a aposentação", o que agravará o problema do envelhecimento dos efetivos policiais.
 
Dos dados disponibilizados pela proposta de Orçamento, Paulo Rodrigues teme também que o executivo se prepare para acabar com o subsistema de saúde da PSP, insistindo na convergência com a ADSE.
 
O orçamento para a Administração Interna é de 1.949 milhões de euros, verificando-se um diminuição de 6,8 por cento face a 2013, segundo a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 entregue hoje no parlamento.
 
Em termos de estrutura da despesa total consolidada, o orçamento para 2014 evidencia que as despesas com pessoal e a aquisição de bens e serviços absorvem, respetivamente, 77,1 e 13,2 por cento, dos recursos em 2014.
 
A despesa do subsetor Estado apresenta uma diminuição de 6,4%, devido essencialmente a medidas transversais de redução da despesa com o pessoal, incluindo remunerações certas e permanentes, pensões de reserva, gratificações, despesas de representação, suplementos e prémios, bem como em abonos variáveis e eventuais e contribuições para a ADSE.
 
Estas reduções, sublinha o Governo no documento , resultam de medidas setoriais e de medidas transversais, incluindo a tabela remuneratória única, o programa de rescisões e requalificação, a redução de suplementos remuneratórios e o novo regime das 40 horas semanais.
 
A proposta de lei do Orçamento do Estado prevê que seja "aplicada uma redução remuneratória progressiva entre 2,5% e 12%, com caráter transitório, às remunerações mensais superiores a 600 euros de todos os trabalhadores das Administrações Públicas e do Setor Empresarial do Estado, sem qualquer exceção, bem como dos titulares de cargos políticos e outros altos cargos públicos".
 
O subsídio de Natal dos funcionários públicos e dos aposentados, reformados e pensionistas vai ser pago em duodécimos no próximo ano, segundo a proposta, que mantém a aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) sobre as pensões.
 
No documento, o Governo refere que o défice orçamental deste ano vai resvalar para os 5,9% do PIB, superando os 5,5% definidos para 2013 entre o Governo e a 'troika' e confirma as previsões macroeconómicas, apontando para um crescimento económico de 0,8% e uma taxa de desemprego de 17,7% em 2014.
 
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela Agência Lusa
 

Tenente General Arrasa Ministro da Defesa

Ex..º Sr. General Chefe do Gabinete de S. Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional, Caro camarada:
Apresento a V. Ex.ª os meus cumprimentos.
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para lhe solicitar que transmita a S. Ex.ª o Sr. Ministro a minha indignação relativamente à forma pouco respeitosa e mesmo insultuosa como se referiu às Forças Armadas, aos militares e às suas Associações representativas, no passado dia 1 de Fevereiro.
De todos os governantes, o Ministro da tutela era o último que deveria proferir palavras dessa estirpe.
Sou Tenente-General Piloto-Aviador na situação de Reforma, cumpri 41 anos de serviço efectivo e possuo três medalhas de Serviços Distintos (uma delas com palma), duas medalhas de Mérito Militar (1.ª e 2.ª classe) e a medalha de ouro de Comportamento Exemplar.
Servi o meu País o melhor que pude e soube, com lealdade e com vocação, sentimentos que S. Ex.ª não hesita em por levianamente em causa.
Presentemente, faço parte com muito orgulho, do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade!
A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final!
Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro.
Como disse o Sr. Coronel Vasco Lourenço no seu livro, “os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar…
Diz também S. Ex.ª que as Forças Armadas estão a ser repensadas e reorganizadas. Ora, se existe algo que num País não pode ser repensado nem modificado quando dá jeito ou à mercê de conjunturas desfavoráveis, são as Forças Armadas, porque serão elas, as mesmas que a classe política vem sistematicamente vilipendiando e ultrajando, a única e última Instituição que defenderá o Estado da desintegração.
Fala o Sr. Ministro de algum descontentamento protagonizado por parte de alguns movimentos associativos.
Se S. Ex.ª está convencido que o descontentamento de que fala se limita a “alguns movimentos associativos”, está a cometer um erro de análise muito sério e perigoso, e demonstra o desconhecimento completo do sentir dos homens e mulheres de que é o responsável político.
Este descontentamento, que é geral, não tenha dúvida, tem vindo a ser gerado pela incompetência, sobranceria, despudor e, até, ilegalidade com que sucessivos governos têm vindo a tratar as Forças Armadas.
É a reacção mais que natural de décadas de desconsiderações e de desprezo por quem, é importante relembrar isto, vos deu de mão beijada a possibilidade de governar este País democraticamente!
As Forças Armadas não querem fazer política! Não queiram os políticos, principalmente os mais responsáveis, “ensinar” aos militares o que é vocação, lealdade, verticalidade e sentido do dever.
 Mesmo que queiram, não podem fazê-lo, porque não possuem, nem a estatura nem o exemplo necessários para tal.
Quem tem vindo a tentar sistematicamente destruir a vocação e os pilares das Forças Armadas, como o Regulamento de Disciplina Militar, destroçado e adulterado pelo governo anterior?
Quem elaborou as leis do Associativismo Militar, para depois não hesitar em ir contra o que lá se estabelece?
Quem tem vindo a fazer o “impossível” para transformar os militares em meros funcionários do Estado?
Apesar disso, tem alguma missão, qualquer que ela seja, ficado por cumprir?
Fala S. Ex.ª de falta de vocação baseado em que factos?
Não aceita S. Ex.ª o “delito de opinião”?
Não são seguramente os militares que estão no sítio errado!
Por tudo o que atrás deixei escrito, sinto-me profundamente ofendido pelas palavras do Sr. Ministro.
Com respeitosos cumprimentos de camaradagem
EDUARDO EUGÉNIO SILVESTRE DOS SANTOS Tenente-General Piloto-Aviador
P.S. – Informo V. Ex.ª que tenho a intenção de tornar público este texto.