quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Sargentos Defendem Que É Preciso Resgatar Portugal


Sargentos querem imitar "exemplo" da revolta militar republicana de 1891.

Sargentos defendem que é preciso resgatar Portugal, país "de joelhos perante uma potência estrangeira"

No dia 31 de Janeiro de 1891, um grupo de militares protagonizou um levantamento revolucionário no Porto que falhou, mas ficou para a história como a primeira grande tentativa republicana de derrubar o poder instalado. 

Mais de 120 anos depois, a Associação Nacional de Sargentos (ANS) diz que o país "está de joelhos perante uma potência estrangeira" e que por isso é "urgente recuperar o exemplo dos heróis" do 31 de Janeiro.

Numa nota enviada aos jornalistas, a ANS acusa Cavaco Silva que optou por não pedir a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado de 2014 de "dar cobertura à eventual inconstitucionalidade" de algumas medidas e de preferir "dar satisfação às entidades estrangeiras que continuam a exigir a perda da nossa soberania, em detrimento da qualidade das condições de vida dos cidadãos portugueses". 
A ANS acrescenta, no entanto, que nada está perdido e garante que vai apelar ao Tribunal Constitucional, ao provedor da Justiça e "a todas as entidades e instâncias possíveis" que podem "defender os portugueses".

REPETIR O 31 DE JANEIRO A ANS vai mais longe e pede aos cerca de 9 mil sargentos que se juntem "activamente" no Dia Nacional do Sargento que se assinala no próximo dia 31 de Janeiro, recuperando "o exemplo dos heróis do 31 de Janeiro de 1891".

O presidente da associação, António Lima Coelho, sublinha que existe um "paralelismo muito grande" entre o ambiente que se vivia em Portugal em 1891 e o actual. 

E explica porquê: "Em 1891, o país estava de joelhos perante potências estrangeiras, havia uma alternância de poder podre e a maioria das pessoas vivia na miséria. Percebia-se que monarquia já era solução. Hoje a situação do país é em tudo idêntica", garante o representante dos sargentos.

Por isso, os cerca de 9 mil sargentos vão juntar-se, em Janeiro, para definir medidas de luta. E, admite o presidente da ANS, não está descartada a possibilidade de os militares saírem para as ruas em protesto. "É uma hipótese que não está posta de parte", diz Lima Coelho. Seja qual for o caminho escolhido, os militares prometem endurecer o discurso.

2 comentários :

  1. blá, blá, blá, e não passam disto. Porra, saiam para a rua que o pessoal vai logo atrás com vocês. Não se lembram do 25 Abril como foi? Porra, saiam..........

    M. Passos (EX-COMBATENTE)

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