O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, o coronel Manuel Cracel, considera que o corte nas pensões de sobrevivência, anunciado pelo Governo para poupar 100 milhões de euros, “roça a imoralidade” e trata-se de “uma medida estapafúrdia” que é “impossível que passe no Tribunal Constitucional”.
Em declarações, o coronel Manuel Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, comentou o corte nas pensões de sobrevivência que o Governo pretende aplicar no próximo ano, defendendo que a medida "roça a imoralidade".
O coronel Manuel Cracel afirma que foi atingido "o limite da indecência por parte daqueles em quem devíamos confiar".
Ainda assim, o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas diz acreditar que “em termos constitucionais” trata-se de “uma medida estapafúrdia, impossível de passar no Tribunal de Constitucional”.
No mesmo sentido, o presidente da Associação Nacional de Sargentos, António Lima Coelho, contesta a medida, justificando tratar-se de “uma falta de reconhecimento por quem deu a vida por este País”.
“Iremos naturalmente encontrar caminhos e tentar resistir”, prometeu António Lima Coelho.
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