quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Descontentamento Nos Enfermeiros Militares

Cresce entre os enfermeiros militares o descontentamento com o impasse em que se encontra aquela categoria profissional: são-lhe exigidas habilitações de nível superior, mas continua a ver-se excluída de funções de avaliação, coordenação ou comando nas respectivas armas. 

Pretende-se chamar a atenção para o actual incumprimento do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, que prevê o acesso das pessoas que tenham concluído licenciatura à carreira de oficial.


Ora, segundo explica a mesma fonte, os enfermeiros militares, sendo obrigatoriamente licenciados, continuam confinados a uma carreira de sargentos. Ficam desse modo privados de funções de comando, de coordenação, de avaliação, e encontram-se com frequência sob a alçada de sargentos de outras especialidades.
Assim, a bordo de um navio, um enfermeiro pode ter de reportar a alguém de telegrafia, de oceanografia, etc., e pode ter de submeter decisões do foro clínico a alguém de Administração Naval, no que diz respeito aos custos da decisão.


A APEM tem vindo ultimamente a dinamizar uma série de iniciativas, ou a participar noutras tantas, a nível nacional e internacional. 

Assim, organizou, em Oeiras em 28 de Setembro no "I Encontro Internacional de Enfermagem Militar", com profissionais da enfermagem militar de Espanha, Estados Unidos e Brasil. 

E participou, de 4 a 6 de Dezembro, na Universidade do Minho, o "Seminário Internacional Brasil-Portugal: Trabalho em Saúde, Desigualdades e Políticas Públicas".

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