O que passará pela cabeça de um juiz que deixa em liberdade o suspeito de dezenas de fogos postos na zona de Arganil?
Segundo a Polícia Judiciária, não ateou nem um, nem dois incêndios florestais mas vinte e cinco, pelo menos.
Um razoável número de fogos que aconselhava prudência e bom senso.
O magistrado, ainda assim, não se deixou impressionar e decidiu mandar o incendiário em liberdade.
Obrigou-o a apresentar-se duas vezes por semana no posto da GNR.
O arguido cumpria religiosamente a medida imposta com um senão, de caminho, ateava mais fogos.
Foi de novo detido pela PJ. Ficou, finalmente, em prisão preventiva. Seja quem for o magistrado, falhou gravemente no princípio geral de prevenção, é incompreensível que em plena época de fogos, numa região habitualmente martirizada pelas chamas, alguém indiciado por 25 incêndios seja mandado em liberdade.
Haverá melhor justificação para a prisão preventiva do que o perigo da continuação do crime, ou o alarme social causado por um pirómano
à solta?
Há juízes que não são deste mundo.
Fonte:CM
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