Dois dos cinco homens acusados de terem assassinado, a 28 de Junho em São Paulo, Brasil, o menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, de cinco anos, durante assalto à casa da família, foram encontrados mortos na cadeia onde aguardavam julgamento.
Brayan foi executado friamente com um tiro na cabeça porque começou a chorar ao ver os homens armados dentro de casa, no início da madrugada, e os criminosos recearam que o choro alertasse os vizinhos.
Paulo Ricardo Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, foram encontrados mortos na cela que dividiam com outros presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) na cidade de Santo André, vizinha a São Paulo.
A dupla tinha chegado à prisão há apenas quatro dias, depois de ter sido presa e ficada numa esquadra durante dois meses.
De acordo com informações da própria polícia, os dois suspeitos foram forçados por outros presos a ingerir uma beberagem composta por cocaína, viagra e álcool.
O efeito, segundo a polícia, foi imediato e devastador, matando ambos.
Outros três criminosos acusados de participação no assalto à família de Brayan, que tinha uma pequena confeção no bairro de São Mateus, na periferia leste de São Paulo, e depois da morte do menino regressou à Bolívia, continuando a monte.
O grupo foge não apenas da polícia, mas também de outros criminosos, pois uma lei do mundo do crime condena à morte quem atenta contra a vida de crianças, pelo que quem executar os acusados ganha prestígio no sub-mundo.
Fonte:CM
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